Eis que de vez em quando chega aquele filme que mesmo com algumas diferenças traz um alÃvio para os fãs mais assÃduos! E é neste quesito que entra em cena o filme número 1 do Prime VÃdeo da última semana, Vermelho, Branco e Sangue Azul, o longa que conta uma história de amor contemporânea entre pessoas de ideologias, ambições e vidas diferentes que se encontram em determinado momento da vida e se apaixonam, pensamos, já vimos isso outras milhões de vezes, sim já, porem nunca antes sendo o filho da presidenta do EUA com o prÃncipe da Inglaterra, sim a historia é centrada em dois jovens de 20 e poucos anos que se envolvem e em meio as suas obrigações ainda precisam lidar com uma relação impossÃvel, e pelos olhos de muitos, fora dos padrões comuns. E eis a perspectiva, em pleno 2023 ainda falarmos sobre homofobia, padrão em relacionamentos e crÃticas à sociedade intolerante é um cliché que o cinema precisa evitar a todo custo. E aà está o maior acerto do filme, não usar a intolerância como o centro da história, ele existe, claro, estamos falando de uma sociedade voltada à hipocrisia, mas o roteiro deixa esse ponto em escanteio e propõe ao publico que conheça os personagens, que sintam seus desejos, suas dores, suas necessidades, ainda que existam mudanças significativas do material de origem para a adaptação, não há um impacto à história e essas mudanças tornam o filme ainda mais significante.
O longa apresenta a voz que as pessoas precisam tanto ouvir, sejam lá quais forem suas opções, o filme fala sobre igualdade, responsabilidade e luta por um mundo onde dois homens ou duas mulheres possam amar sem que sejam vistos como diferentes. Em meio ao caos do mundo atual, ao excesso de efeitos visuais e roteiros duvidosos no cinema nos últimos tempos, que este filme seja um novo sopro para o entretenimento.