BESOURO AZUL


É perceptível que filmes de super heróis tomaram os cinemas na última década, todavia, o pós-pandemia mostrou um certo desgaste para o gênero, seja por roteiros falhos, efeitos visuais questionáveis e/ou a ambição dos estúdios em fazer dinheiro sem entregar qualidade e empurrar sequências medíocres aos espectadores.

Pois bem, seja você fã de Marvel ou DC (aqui esse mérito não é questionável), o que os fãs de filmes de heróis precisam é de um frescor, algo que não precisa ser mirabolante, não precisa ser um evento cheio de efeitos, com lacração ou algo do tipo. Porque não apresentar um personagem pouco conhecido, entregar uma história de origem animada, com personagens carismáticos, uma mocinha cheia de marra e uma química incrível entre seus protagonistas? É isso mesmo que Besouro Azul trás, uma interação nova, nada mirabolante, sem extravagância, sem apelação, o foco desse singelo filme é entreter seu público com uma história simples, focando em assuntos atuais, seja o afeto e amor pela família, questões sobre o futuro e realizações pessoais, e claro, um sacal carismático com uma química e tanto. Sem contar na primeira interação em Hollywood da bela Bruna Marquezine, que faz um trabalho incrível, bem como o agradável elenco latino e as referências culturais mexicanas que divertem demais.

Em um ano em que o cinema de heróis foi questionável, este novo filme chega sem dar grandes esperanças, porém o que vemos em tela é uma história leve, gostosa de se assistir que vai arrancar sorrisos, entreter e divertir a todos. Ao fim do longa fica aquele sentimento de apreço, aquela sensação de dar um abraço em nossos entes queridos, e claro, dar a oportunidade para que este personagem tão carismático possa voltar em um futuro próximo trazendo mais diversão e frescor a um gênero que se encontra tão saturado e cansativo.


Nota 4/5


 

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