CRITICA: DUNA

Até que ponto lutamos por um objetivo?
Esta semana o mundo cinéfilo foi abalado pelo adiamento de Duna parte 2, um dos filmes mais aguardados do ano. Mas o que tornou o primeiro filme tão interessante? O que motivou a curiosidade dos amantes de cinema?

Baseado na obra de Frank Herbert, publicada na década de 60, a clássica ficção científica, dada como inadaptavel, apresenta a luta por sobrevivência do jovem Paul Atreides, obrigado a sair de seu lar para que o país possa governar um planeta hostil onde são traídos e forçados a lutarem por suas próprias vidas, bem como a manter vivo o nome e legado da família. Questões de sobrevivência e perseverança são os pontos principais dessa inigualável adaptação realizada pelas mãos do excepcional diretor Denis Villeneuve, protagonizado pela indicado ao Oscar Timothee Chalamet, o filme é dividido em duas partes, sendo a primeira lançada em 2021 com a segunda pronta para o início do próximo ano.

Aguardado por muitos, Duna foi realizado repleto de expectativas, um dos livros mais peculiares dirigido por um diretor visionário com um ator promissor. A resposta é, um filme introdutório fielmente adaptado, com visuais impactantes e atuais impecáveis, um filme único e cheio de nuances, produzido para ser admirado e aclamado. Villeneuve faz o que muito poderiam dizer ser impossível, afinal o material de origem é tão rico em detalhes que durante anos vários produtores e diretores passaram pelo projeto sem levá-lo adiante.

Duna é um filme esplêndido, ambicioso e ao mesmo tempo instigante, um dos melhores filmes produzidos na última década, disputando por igual o posto de maior ficção com o ótimo Interestelar.

Um filme para os fãs apaixonados pelo material original, mas que também agrada aqueles que não conhecem o livro, mas se propõem em conhecer uma nova história, se envolver em suas intrigas e aventuras, trazendo questões ecológicas e interpessoais em sua concepção, Duna abriu e será parte de discussões por um bom tempo, afinal um clássico moderno sempre encontrará aqueles que não compreendem a sua grandeza!

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