MÊS DOS NAMORADOS NO FORMIGA NERD




Ahhh o amor... junho chegou e com ele o mês mais romântico de todos, não apenas o frio e a busca de um aconchego para aquecer o coração das pessoas, mas a inebriante chegada do Dia dos Namorados bate a porta. No mundo do cinema não é diferente, ano após ano, novos filmes chegam às telas nesta época para que os espectadores possam desfrutar junto de seus companheiros a sensação de se envolver e se apaixonar pelo novo e/ou desfrutar de sensações que somente o cinema pode trazer. 

O romance, tornou-se um dos gêneros mais adorados da sétima arte, e durante anos, o cinema apresentou filmes que se tornariam verdadeiros clássicos que corroboram para o enaltecimento do amor perante a sociedade. Filmes como “Ghost – Do Outro Lado da Vida”, “Diário de Uma Paixão”, “La la Land” e “Simplesmente Acontece” são alguns dos maiores referenciais quando o assunto é falar sobre relacionamentos e suas buscas e conquistas na vida. Que casal nunca desejou replicar a épica cena de Demi Moore e Patrick Swayze na máquina de cerâmica no épico e imortal “Ghost”? Quem nunca desejou que o amor da sua vida cante uma música para você, como a performance de Ryan Gosling cantando “City of Stars” para Emma Stone em “La la Land”, ou talvez o discurso sobre viver o amor em dias limitados como o de Shailene Woodley em “A Culpa é das Estrelas”.

No cinema romântico, somos apresentados às possibilidades de encontros e desencontros da vida, à idealização de amores perfeitos e momentos marcantes, para os grandes idealizadores, o céu é o limite, e para o público, as telas são uma fonte de inspiração. Sejam histórias sobre amores passageiros, encontros inesperados e ou vidas compartilhadas, os filmes nos levam a idealizar sentimentos que muitas vezes pensávamos ser apenas vislumbres. Nos dias atuais, aprendemos com o cinema que o amor é amor, independente que que ou quem vamos amar, o cinema deu ao mundo novos pontos de vista, onde a representatividade tornou-se um pilar para a igualdade das pessoas, seja por questões raciais ou sexuais. 

Nos anos 80 e 90 era quase impossível vermos um filme em que uma mulher negra vivia uma história de amor incondicional junto a um homem branco como no belo e elogiado “Loving”, mais impossível ainda seria imaginar uma história de amor entre dois homens como a de Elio e Oliver no épico “Me Chame Pelo Seu nome”, ou a busca pela liberdade de se amar quem deseja como a de Carol e Therese no inabalável “Carol”.

A adaptação de bestsellers se tornou um grande acerto para os cinemas, assim como o gênero de fantasia se tornou assertivo ao publico que busca romance, aventura e histórias épicas. Na primeira década dos anos 2000 “A Saga Crepúsculo” tornou-se um dos grandes arautos do cinema contemporâneo ao adaptar às telas a obra da autora Stephenie Meyer, protagonizada por Kristen Stewart e Robert Pattinson, os cinco longas baseados nos quatro livros se tornaram fenômenos mundiais, embora a critica especializada tenha torcido o nariz para a jornada de um vampiro incomum vivendo uma envolvente historia de amor com uma jovem peculiar levou multidões aos cinemas arrecadando bilhões em bilheteria.

Outro autor que se destacou pelas obras literárias que se tornaram filmes de sucesso é Nicholas Sparks, criador de obras que mexeram com o coração de muitos espectadores, tais como “Diário de Uma Paixão”, “Querido Jhon” e “Um Amor para Recordar”, Sparks sempre teve um lugar cativo com os fãs quando o negócio é abalar as estruturas e fazer o coração bater mais forte. 

Outro grande chamativo nos filmes românticos são as trilhas sonoras, sempre embalados por músicas melódicas e sensíveis, os filmes tornaram-se meio de apresentação para bandas que almejam o reconhecimento, assim como artistas já consagrados buscam seu espaço mostrando seus potenciais vocais e imortalizando épicas cenas. Sejam canções clássicas como “Unchained Melody” no já mencionado “Ghost”, ou a nostálgica “Iris” em “Cidade dos Anjos” até a inesquecível “Shallow” escrita pela fenomenal Lady Gaga para a nova versão de “Nasce Uma Estrela”. 

E claro que não poderíamos falar de filmes românticos sem citar alguns dos artistas mais conceituados quando o negócio é fazer o publico se apaixonar. A magnifica Anne Hathaway é um dos maiores exemplos quando o assunto é arrebatar corações, seja em uma singela e ambiciosa assistente em “O Diabo Veste Prada”, a uma determinada mulher em busca do verdadeiro amor em “Idas e Vindas do Amor” até o novo sucesso em que se envolve com um rapaz muito mais novo que ela no belo “Uma Ideia de Você”. No time masculino, o galã do momento Ryan Gosling é quem mais se destaca, tendo levado mulheres ao delírio com seu romântico Noah em “Diário de Uma Paixão”, como o cativante Sebastian de “La la Land” e porque não mencionarmos o excêntrico Ken do sucesso “Barbie”.

Em um universo tão cheio de possibilidades, falar de amor sem ser piegas não é falar de amor, e o cinema não liga se é cliché assistirmos uma declaração de amor em um aeroporto lotado ou dentro de um avião, ou se o amor da sua vida desiste de tudo para ficar com você, ou se mesmo que as escolhas sejam diferentes e as opiniões não batam, o amor fala mais alto, e ainda que não saibamos muito sobre o outro, as possibilidades de uma épica historia tendem a engrandecer e acomodar até os corações mais duros, como Jennifer Aniston fala para Mark Ruffalo em “Dizem Por Ai”: -“Eu até posso viver sem você, só que eu não quero”.

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